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Adair Júnior, Bacharel em Direito
Adair Júnior
Comentário · há 7 anos
Apenas peço aos favoráveis à pena de morte, aos que dizem que 90% (isso é uma idiotice, pq dentro desses 90% da população com certeza existe uma maioria de miseráveis que se não são, têm um parente ou amigo na criminalidade) da população concordam com a frase em discussão, digna da idade da pedra, que primeiro, procurem saber se a instituição da pena de morte diminuiu a criminalidade nos países que a implantaram. Segundo, a família do preso que recebe auxílio reclusão (não o preso) só o recebe se o detento tiver pago imposto como todo brasileiro (INSS), além disso, deve preencher rigorosos requisitos. Detalhe, a minoria dos presos o recebem mesmo tendo direito. Eu como agente penitenciário sei do que estou falando. Terceiro, para os desavisados, o auxílio reclusão não é maior que o salário mínimo. Procurem se informar pra depois opinar. Se ele é justo ou não é outra coisa. E se a preguiça deixar, pesquisem sobre um país chamado Noruega. A criminalidade é zero e a desigualdade social praticamente não existe. O que diminui criminalidade não é violência pura e simples. O Brasil é o país que mais prende, e eu só vejo a violência aumentar. Sobre a pena de morte Quem vai ser premiado com ela no Brasil para dar satisfação a um bando de trogloditas que têm tanta sede de sangue como qualquer bandido são as populações carentes. Talvez eu concorde com essa frase no dia em que os maiores bandidos do Brasil, os que moram nos condomínios de luxo, que não vão às ruas roubar estuprar e matar diretamente os cidadãos, mas que são os grandes causadores de tudo isso, como banqueiros e políticos por exemplo, forem tratados pela polícia como as populações das favelas. Talvez eu concorde com a frase quando os maiores bandidos forem os mais atingidos por essa frase e pela pena de morte. Se um dia eu ver a polícia invadir um condomínio de luxo quebrando tudo, dando tiro e descer o pau num banqueiro ou num governador, estuprar as filhas deles, a mulher como fazem nas favelas, talvez eu concorde com essa frase. Se isso acontecer algum dia talvez eu concorde com essa frase e com a pena de morte, pois são esses bandidos engravatados que a mídia não mostra por que tem o rabo preso, são eles os grandes responsáveis por transformar esse país num mar de lama e violência. Violência pura e simples como a pregada pela frase, já é praticada pelos bandidos oriundos da pobreza e da desigualdade e pela polícia. A pena de morte já existe no Brasil vinda da lei do crime e veladamente também vinda das autoridades. Somente quem é muito hipócrita ou muito alienado não reconhece isso, quem toma revista semanal e telejornal como fonte de "pesquisa" e "conhecimento". O que diminui a criminalidade é educação, oportunidades e combate à desigualdade social. Mas isso é muito difícil de fazer e de ser reconhecido em um país onde não se quer arregaçar as mangas e de baixo QI
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Adair Júnior, Bacharel em Direito
Adair Júnior
Comentário · há 7 anos
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Adair Júnior, Bacharel em Direito
Adair Júnior
Comentário · há 7 anos
Apenas peço aos favoráveis à pena de morte, aos que dizem que 90% (isso é uma idiotice, pq dentro desses 90% da população com certeza existe uma maioria de miseráveis que se não são, têm um parente ou amigo na criminalidade) da população concordam com a frase em discussão, digna da idade da pedra, que primeiro, procurem saber se a instituição da pena de morte diminuiu a criminalidade nos países que a implantaram. Segundo, a família do preso que recebe auxílio reclusão (não o preso) só o recebe se o detento tiver pago imposto como todo brasileiro (INSS), além disso, deve preencher rigorosos requisitos. Detalhe, a minoria dos presos o recebem mesmo tendo direito. Eu como agente penitenciário sei do que estou falando. Terceiro, para os desavisados, o auxílio reclusão não é maior que o salário mínimo. Procurem se informar pra depois opinar. Se ele é justo ou não é outra coisa. E se a preguiça deixar, pesquisem sobre um país chamado Noruega. A criminalidade é zero e a desigualdade social praticamente não existe. O que diminui criminalidade não é violência pura e simples. O Brasil é o país que mais prende, e eu só vejo a violência aumentar. Sobre a pena de morte Quem vai ser premiado com ela no Brasil para dar satisfação a um bando de trogloditas que têm tanta sede de sangue como qualquer bandido são as populações carentes. Talvez eu concorde com essa frase no dia em que os maiores bandidos do Brasil, os que moram nos condomínios de luxo, que não vão às ruas roubar estuprar e matar diretamente os cidadãos, mas que são os grandes causadores de tudo isso, como banqueiros e políticos por exemplo, forem tratados pela polícia como as populações das favelas. Talvez eu concorde com a frase quando os maiores bandidos forem os mais atingidos por essa frase e pela pena de morte. Se um dia eu ver a polícia invadir um condomínio de luxo quebrando tudo, dando tiro e descer o pau num banqueiro ou num governador, estuprar as filhas deles, a mulher como fazem nas favelas, talvez eu concorde com essa frase. Se isso acontecer algum dia talvez eu concorde com essa frase e com a pena de morte, pois são esses bandidos engravatados que a mídia não mostra por que tem o rabo preso, são eles os grandes responsáveis por transformar esse país num mar de lama e violência. Violência pura e simples como a pregada pela frase, já é praticada pelos bandidos oriundos da pobreza e da desigualdade e pela polícia. A pena de morte já existe no Brasil vinda da lei do crime e veladamente também vinda das autoridades. Somente quem é muito hipócrita ou muito alienado não reconhece isso, quem toma revista semanal e telejornal como fonte de "pesquisa" e "conhecimento". O que diminui a criminalidade é educação, oportunidades e combate à desigualdade social. Mas isso é muito difícil de fazer e de ser reconhecido em um país onde não se quer arregaçar as mangas e de baixo QI como o nosso.
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Adair Júnior, Bacharel em Direito
Adair Júnior
Comentário · há 7 anos
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Adair Júnior, Bacharel em Direito
Adair Júnior
Comentário · há 7 anos
Me desculpe amigo, mas você deveria se informar melhor antes de opinar, e me recuso a acreditar que você seja da área do Direto devido a esse seu comentário tão infeliz e desinformado. Sou apenas um Estudante de Direito do 10º período e aprovado em concurso público para Agente Penitenciário, então suponho que posso opinar sobre o assunto. Para informá-lo melhor, a auxílio reclusão não é poupudo, não são todos os presos que o recebem. muito pelo contrário, é uma minoria, e muitos que têm o direito de receber não recebem. Não vou te dar o peixe, apenas te dizer que existe uma vara, os livros. Vá ler sobre o assunto. Na prática, apesar de ser um direito garantido a qualquer pessoa, bandido ou não, que se encontre submetido ao cárcere, pouquíssimos presos o recebem, mesmo por quê existe uma má vontade do sistema em conceder o benefício para as famílias dos presos que teriam direito ao benefício constitucionalmente garantido. Ademais, nem todos os que estão presos são bandidos, qualquer pessoa pode cometer eventualmente um crime. E na sua maioria, bandido vagabundo de verdade não se preocupa em pagar INSS. Vá em uma cadeia como eu conheço e procure saber o grau de escolaridade dos presos. Mal passa da 4 série em sua grande maioria. O problema da criminalidade no Brasil é basicamente cultural e educacional os defensores do senso comum só não querem enxergar por que isso é muito mais difícil de resolver e não dá voto. Como você bem disse, a família recebe. Se a constituição se omitiu sobre a família da vítima é outro assunto. Deveria ser cobrado por nós. Mas não gostamos de cobrar, não sabemos cobrar por que no Brasil o que impera é o senso comum típico do seu comentário. Leitura e estudo não é o forte do brasileiro assim como cobrar e reivindicar também não.
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Adair Júnior, Bacharel em Direito
Adair Júnior
Comentário · há 9 anos
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Adair Júnior, Bacharel em Direito
Adair Júnior
Comentário · há 9 anos
Michael Carvalho, vc mesmo respondeu à sua pergunta com uma contradição. Com vc bem disse, a Presidente Dilma foi reeleita, e agora a mesma maioria que a reelegeu, quer a cabeça dela, mesmo que seja no golpe, na ilegalidade com está fazendo o aplaudido pela maioria Deputado Cunha, contrariando a mesma democracia que a maioria está pregando para requerer a redução. Como vc mesmo pode ver, o questionamento do Nobre amigo Wagner Francesco é muito válido e profundo. A resposta não pode ser tão simplista como muitos a colocam. Se a democracia é a vontade da maioria e muitas vezes tal vontade é injusta ou inadequada, exatamente por se fazer a vontade da maioria, todos pagam muito caro por decisões equivocadas. Principalmente no Brasil, onde o povo é facilmente manipulado, até mesmo o público formador de opinião, com essa eterna mania de acreditar em soluções mágicas para problemas complexos. Não existe salvador da Pátria, não existe solução mágica e simplista, como sempre foi tentado e nunca deu certo neste país. A solução que existiria deveria ser baseada no trabalho e busca pelo conhecimento através de pesquisas não tendenciosas, mas isso não faz parte dos hábitos brasileiros para resolução de suas questões mais relevantes. E sem querer profetizar, já profetizando, te digo que a decisão da redução da maioridade será uma nova chance de amadurecimento da democracia às custas da população mais carente que sempre paga a conta, através de um novo erro que será cometido pela maioria ... de novo. E quem poderá discordar que essa modinha de se tentar resolver problema da violência cometida por menores com diminuição de maioridade penal, não se trata também de populismo?
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Adair Júnior, Bacharel em Direito
Adair Júnior
Comentário · há 9 anos
Eduardo Sefer, Por quê a corte americana estaria espezinhando o legislativo de lá, se são regidos pela Common Law, ou seja lei dos costumes? Os costumes mudam com o tempo, e a não ser que eu não tenha aprendido nada de direito IED no 1º período, a suprema corte americana é a LEGÍTIMA responsável para dizer quais os costumes são ou não são constitucionais independentemente de serem aprovados ou não pelo legislativo. Quanto ao Brasil, que eu saiba também o judiciário não passou por cima do legislativo, pois apenas reafirmou e pacificou o que a constituição garante que é a liberdade (inclusive sexual e patrimonial) sem qualquer tipo de preconceito ou outras formas de discriminação (art. IV, CR/88) e proteção da família independente do que se considere família atualmente. No que eu saiba também, a lei fundamental de um país democrático é a constituição e não legislações infraconstitucionais. O judiciário brasileiro não legislou nem violou competência do legislativo, apenas decidiu e pacificou um posicionamento de acordo com a norma constitucional e com os costumes do nosso tempo. Para mim, o legislativo não teria que publicar nenhuma lei nem aqui nem lá pelos motivos já supra supra mencionados, independentemente das minhas convicções religiosas. Mas se vc puder ser mais claro em suas colocações e me explicar melhor sua opinião sobre o porquê de achar que as duas cortes passaram por cima dos respectivos poderes legislativos, eu agradeço, pois sou apenas um estudante ainda.
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